Há quem pense que ter um animalzinho gordinho é sinônimo depurafofura, mas a obesidade diminui a qualidade de vida, reduz a longevidade, traz transtornos ortopédicos, ficam mais propensos a desenvolver diabetes, problemas vasculares, dentre outras alterações.
A obesidade decorre do desequilíbrio entre a energia gasta e a acumulada. Outras causas como doenças endócrinas também podem levar a obesidade,elas costumam se revelar com um ganho súbito de peso. “O hipotireoidismo, por exemplo, está muito relacionado à obesidade em animais. O tratamento é simples e, geralmente, traz bons resultados.
O peso ideal depende da raça e do tamanho do animal. Existe uma tabela que ajuda a determinar se o bicho está ou não na faixa correta. “Além disso, podemos apalpar os ossos: quanto maior o volume de gordura, mais peso o cão tem. Também podemos verificar pela silhueta do animal. Ele tem que ter aquela ‘cinturinha’”, descreve Laís Maia, veterinária. A ansiedade também pode fazer com que o cão exagere na comida. “Muitos donos tentam suprir a ausência com petiscos. Isso não resolve”, alerta Maia. “A quantidade ideal de comida deve ser avaliada com um especialista em nutrição animal ou com o médico veterinário”, indica Fernanda Torrecillas, veterinária.
O objetivo do tratamento a curto prazo é o de reduzir a reserva de gordura corporal. Um programa bem sucedido de emagrecimento é um processo composto por várias etapas e exige, além do comprometimento do proprietário do animal, um plano nutricional, um programa de exercícios físicos acompanhados, o monitoramento metabólico e hormonal do paciente realizado e acompanhado pelo médico veterinário.
As aulas de natação são variadas e duram, em média, uma hora por dia. Além disso, ela pode ser realizada três vezes por semana. Antes de colocar o seu melhor amigo nas aulas de natação, converse com o veterinário. Os cães com pelos longos, por exemplo, geralmente, precisam de colete devido ao peso do pelo molhado, porque atrapalha na locomoção dentro da água.